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Sion-RJ na Olimpíada Nacional de História: entrevista especial com o professor Raphael Kappa

Com o objetivo de estimular o interesse dos alunos pelas diferentes áreas acadêmicas, difundir o conhecimento e identificar jovens talentos, o Colégio Sion do Rio de Janeiro incentiva a participação dos estudantes em olimpíadas pedagógicas, nacionais e internas, constantemente.

Nesse sentido, há seis alunos do Ensino Médio do Colégio aprovados para a 2ª fase da 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Ao todo, são seis fases online, com duração de uma semana cada, e que encerram no dia 15 de junho. Já a final será presencial e está marcada para os dias 17 e 18 de agosto, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O desenvolvimento proporcionado aos jovens durante preparação e participação, que ocorre em várias etapas, é capaz de elevar o nível de conhecimento e preparar para a vida. Conversamos sobre o assunto com o nosso professor da área Raphael Kappa, que integra a coordenação da ONHB na escola junto com o professor Felipe Robledo. Confira a seguir:

Professor Raphael Kappa, ao centro, com alunos do Ensino Médio, aprovados para a 2ª fase da 11ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

Como a participação em olimpíadas acadêmicas pode aprofundar o nível de interesse pela área de História e incentivar os estudos?
Toda competição gera uma disputa. Desde que ela seja saudável, isso pode ser incentivado. O que se percebe é que os alunos estão vendo a História para além do conteúdo que é ensinado em sala de aula. Isso é enriquecedor pois faz com que o aluno possa criar seu próprio conhecimento através dos temas que lhes despertarem atenção.

A ONHB propicia o diálogo entre a História e outras áreas do conhecimento. Como se dá esse processo interdisciplinar?
Propicia e muito. A História do Brasil não é uma disciplina, são acontecimentos. Então fala-se de Arte, de Literatura e de Ciências, entre outras áreas. O aluno descobre que o ensino de História pode e deve ser plural.

 

 

Por que a participação em competições acadêmicas, voltadas à área de História, amplia o olhar dos alunos para os diferentes temas do cotidiano escolar e a compreensão de mundo?
Porque tira o aluno da zona de conforto da matéria que o professor está dando. Quando você dá Antigo Regime, ele espera que caia na prova Antigo Regime. Em uma olimpíada pode ter questões de variados temas. Isso faz com que ele fique mais atento em relação ao mundo que o cerca.

Como a ONHB ajuda a preparar os participantes para vestibulares, concursos e prova do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio)?
Principalmente na análise e compreensão de fontes históricas. O vestibular decoreba não existe mais e este modelo, com análise e interpretação, está consolidado. É mais uma forma dos alunos treinarem.

É possível notar que os alunos também têm como foco o resultado, como a conquista de medalhas. Nesse sentido, como a participação em olimpíadas acadêmicas pode desenvolver nos estudantes importantes competências socioemocionais?
Sim. A principal é o trabalho em grupo. Escola é ambiente de convívio e uma preparação para o mundo que ele enfrentará. Ter que dialogar, ceder e concordar com o coletivo são habilidades essenciais.

 

Saiba mais sobre a ONHB: https://www.olimpiadadehistoria.com.br/noticias/ler/136