As primeiras religiosas de Sion chegaram ao Brasil em outubro de 1888 e logo fundaram um Colégio feminino no Rio de Janeiro, transferindo-se, em seguida, para Petrópolis. Em 1908, retornaram ao Rio de Janeiro e se estabeleceram à rua São Salvador. O Colégio começou com dez alunas, mas, em 1912, o prédio do bairro do Flamengo já era insuficiente para acomodar o número crescente de estudantes.
Em novembro de 1925, a superiora do Rio, M. M. Loys, transferiu a sede do externato para o Cosme Velho, onde permanece até hoje. O Colégio, que já contava com muitas alunas, ganhou, então, novo impulso. Iniciou-se o sistema dos bondes especiais que traziam e levavam as alunas, bem como o regime de semi-internato, das 8h às 17h.
Em 1929, M. Gaétan chegou ao Rio de Janeiro com a função de ser a nova superiora. Durante sua permanência à frente do Colégio, desenvolveu e aperfeiçoou o plano de renovação pedagógica. Foram construídos o gabinete de física e o laboratório de química. O pavilhão mantém características do prédio da rua São Salvador. Ele foi desmontado e remontado no Cosme Velho para a primeira formatura e, durante muitos anos, foi o único salão de festas do Colégio.
A casa, pouco a pouco, crescia e o sonho de M. Gaétan era a construção do auditório e da Capela. Em 28 de junho de 1940, a Capela foi consagrada solenemente, confirmando sua beleza sóbria e inconfundível. Desde 1972 o Colégio passou a ser misto, atendendo a alunos de ambos os sexos.
Em 2000, a sede do Cosme Velho completou 75 anos de fundação, já sob a direção geral de Irmã Luisa Maria. A educação, a exemplo do que pregava o fundador da Congregação, Padre Théodore Ratisbonne, continua sendo instrumento para os jovens adquirirem o conhecimento necessário dos verdadeiros valores humanos e cristãos, em especial o acolhimento do “outro” sem discriminações.