Celebramos, neste domingo, a Assunção de Nossa Senhora, sua elevação ao céu de corpo e alma.
Em tempos em que o corpo humano é explorado das mais diversas formas: pela exploração sexual, maltratado pela fome, pela violência das guerras, pelo desprezo, utilizado e descartado como objeto, o corpo glorioso de Maria assunto ao céu é sinal da restauração plena de toda a humanidade.
O Catecismo da Igreja Católica (966) ensina: “A Assunção da Santíssima Virgem é uma singular participação na ressurreição do seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos”.
Como Maria, também um dia, seremos introduzidos/as na glória divina. Enquanto isso, ela “cuida, com amor materno, dos irmãos de seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem aventurada” (Lumen Gentium 62).
“Feliz aquela que creu, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!” (Lc 1,45).
Pela fidelidade à Palavra de Deus, Maria viveu a alegria da realização das promessas divinas conforme canta no Magnificat: “Minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus em meu Salvador…” (Lc 1,46-55).
Neste dia em que também celebramos a vocação dos/as Religiosos/as e Consagrados/as, lembremos do que disse nosso fundador: “Lá onde estiver a Mãe, aí estarão as companheiras e filhas que lhe são consagradas” (Teodoro Ratisbonne. Migalhas Evangélicas. Temas de meditação para todos os dias do ano, p. 435).
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