O Evangelho de Jo 8,1-11 conta que enquanto Jesus ensinava o povo, os sábios estudiosos das Sagradas Escrituras trazem uma mulher adúltera com a intenção de apedrejá-la como ordenava Moisés (cf. Dt 22,22-24; Lv 20,10). Ao perguntarem a Jesus o que Ele tinha a dizer eles estavam provando-o a fim de acusá-lo. “Mas Jesus, inclinando-se, escrevia no chão com o dedo” (v. 6).
Segundo Pe. Vitório Cipriani, a expressão dupla “inclinando-se, escrevia no chão” (v. 6 e 8) mostra que a primeira se refere à Revelação do Sinai, que ordena ‘lapida’, e a segunda diz respeito ao seu cumprimento com a Morte e Ressurreição do Cristo, que propõe o ‘perdão’.
Portanto, como um bom judeu, Jesus não se opõe à Lei de Moisés, mas inaugura uma nova forma de cumpri-la: “Quem dentre vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra” (v. 7). Por serem todos pecadores, ninguém tinha o direito de condenar a pecadora. Não rezamos na oração do Pai Nosso: “Perdoai as nossas ofensas, assim como perdoamos aos que nos ofenderam”? Se quisermos ser perdoados/as, devemos perdoar também os/as outros/as.
Disse o nosso fundador, Pe. Teodoro Ratisbonne: “Suportemos as imperfeições dos que convivem conosco; ponhamo-nos em seu lugar, compreendamos seus sofrimentos; busquemos no Coração de Deus os sentimentos de bondade, de misericórdia e de caridade” (Theodoro Ratisbonne. Migalhas Evangélicas, p. 243-244).
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