Neste domingo o Evangelho fala da cura do cego Bartimeu (cf. Mc 10,46-520). O texto é uma catequese para a formação dos discípulos.
O texto destaca as caraterísticas do discípulo que ainda não havia passado de uma visão histórica para uma visão teológica de Jesus de Nazaré, ou seja, não tinha chegado à fé no Cristo morto e ressuscitado: “estava sentado, à beira do caminho, mendigando, o cego Bartimeu” (v. 46).
Entretanto, os sinais de que o discípulo evoluiu em sua formação, abriu seu coração e tornou-se disposto para a cura de sua cegueira espiritual, são claros nos verbos: “ouvir” e gritar” (v. 47) – trata-se da catequese, do ouvir a pregação e de proclamar o que aprendeu. Em seguida, o discípulo está pronto para o Batismo – morre para a vida velha e ressurge para uma vida nova de fé, através da mediação da comunidade, a qual o convida a “levantar-se” (v. 49) ao chamado do Senhor. Os verbos “deixar o manto”, “dar um pulo” e “ir” até Jesus (v. 50) também mostram essa dimensão batismal.
Por isso, aqueles/as que quiserem vir a Jesus “devem jogar fora as vestes de sua própria suficiência, devem se libertar de todo peso, e o pecado que, como roupas longas, os acomete mais facilmente” (cf. Hb 12,1). https://www.bibliaplus.org/pt/commentaries/2/comentario-biblico-de-matthew-henry/marcos/10/46-52.
“Onde o evangelho é pregado, ou as palavras escritas da verdade circulam, Jesus está passando, e esta é a oportunidade. Não é suficiente vir a Cristo para cura espiritual, mas, quando somos curados, devemos continuar a segui-lo; para que possamos honrá-lo e receber instruções dele”. https://www.bibliaplus.org/pt/commentaries/2/comentario-biblico-de-matthew-henry/marcos/10/46-52.
Rezemos com Pe. Teodoro, nosso fundador: “Meu Deus, tende piedade de minha fraqueza, e lembrai-vos de que viestes, não para os justos, mas para os pobres, os doentes e os pecadores”. (Teodoro Ratisbonne. Origens de Sion. Vida Religiosa em Sion – 1854-1884, 4a, p. 168).
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