MOMENTO DE ESPIRITUALIDADE

Diante de mais uma crise assustadora da pandemia da Covid-19, com o retorno do aumento de casos, devido às novas variantes, uns caem na tentação do desânimo e outros, do desespero. Mas, “depois da tempestade vem a bonança”, diz um antigo provérbio. Nesse mesmo sentido, numa aula online sobre o tema “Sobrevivendo ao Caos. O que esperar do pós-pandemia”, Leonardo Boff afirmou, sabiamente, que do caos rompe a ordem, assim também, se melhorarmos nossa relação com a natureza, teremos bons frutos, os quais já estão despontando na própria crise: compaixão, cuidado, solidariedade, partilha, amor.

Esses frutos são revelados no Evangelho de João, quando Jesus nos fala que é o Pão da Vida e se dá como alimento à humanidade, através da Eucaristia: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá para sempre. O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo” (Jo 6,51).

Portanto, “alimentar-nos com o Pão da Vida é sermos também nós pão para um mundo mais solidário e fraterno, a exemplo do Mestre, que entregou a própria vida para a vida do mundo”. (Pe. Paulo Bazaglia. Liturgia Diária. Paulus. Ano 30. Nº 356, p. 47).

“A Eucaristia nos torna fortes para dar frutos de boas obras para viver como cristãos” (Papa Francisco. Cf. https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2018-03/papa-francisco-audiencia-geral-missa-eucaristia-comunhao.html).

Poder se alimentar do próprio Senhor de nossas vidas é um imensurável tesouro que nos é oferecido gratuitamente, por isso, disse nosso fundador, Pe. Teodoro:

“Como correspondermos a tanto amor? É caminhando com Jesus Cristo, como ele caminha conosco, dando-nos a ele, como ele se deu a nós; vivendo nele, como ele vive em nós, de modo a que possamos dizer com São Paulo “Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos”!” (Theodoro Ratisbonne. Origens de Sion. Vida Religiosa em Sion, 4b – 1854-1884, p. 12).

Que esse amor de Jesus possa envolver todas as nossas famílias e, principalmente os pais: Feliz Dia dos Pais!