O Evangelho deste domingo nos fala sobre qual deverá ser nossa atitude para sermos admitidos/as no banquete celeste, na vida eterna. É preciso ter humildade (cf. Eclo 3,18.19), abandonar a pretensão de superioridade em relação aos outros e escolher o último lugar, onde estão os/as mais necessitados/as, aqueles/as sem voz e sem vez da sociedade, os/as primeiros/as convidados/as ao Reino dos Céus (cf. Lc 14,13.21; Is 57,15; Sl 68,6;).
Jesus havia sido convidado a uma refeição sabática na casa de um dos chefes dos fariseus e, ao observar que os convidados buscavam os primeiros lugares, contou-lhes uma parábola. Esta, de acordo com Pr 25,6-7, falava sobre a vergonha que passam as pessoas que são convidadas a cederem seu lugar a outras consideradas mais dignas ou a honra de quem é convidado a ir mais para frente, quando escolhe o último lugar (cf. Lc 14,1.7-11).
Com isso, Jesus mostra a diferença entre humilhação e humildade, exaltando esta última. Ele não deseja que sejamos/as humilhados/as, mas honrados/as, já que fomos feitos/as “à imagem e semelhança de Deus” (cf. Gn 1,26.27). Porém, quem nos honra ou gloria é Deus e não nós mesmos/as, a exemplo de Jesus, o qual diz: “Quem me glorifica é meu Pai” (Jo 8,54).
Também Paulo ensina de onde deve vir a glória: “aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (1 Cor 1, 31; Jr 9, 22-23). E diz mais, “e, o que no mundo é vil e desprezado, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é, a fim de que nenhuma criatura possa vangloriar-se diante de Deus” (1 Cor 1,28-29).
Sobre a humildade, disse nosso fundador: “A humildade é a simplicidade, a abertura diante de Deus, sem se atribuir o que vem dEle pois nós nada temos por nós mesmos” (Teodoro Ratisbonne. Origens de Sion. Vida Religiosa em Sion – 1854-1884, 4b, p. 119).
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