MOMENTO DE ESPIRITUALIDADE

Neste segundo domingo da Páscoa refletiremos sobre a importância de celebrar o memorial da morte e ressurreição de Jesus, como comunidade de fé.

Em cada celebração, o Ressuscitado vem e permanece com a comunidade. Assim, na liturgia católica da Missa no Brasil, quando o celebrante diz “O Senhor esteja convosco”, os/as fiéis respondem “Ele está no meio de nós”. Essa verdade é confirmada em Mt 18,20: “Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles”, e faz referência à celebração da memória do nome do próprio Deus, quando Ele se faz presente entre os israelitas reunidos (cf. Ex 20,24).

Tomé não estava com os demais discípulos quando Jesus Ressuscitado lhes apareceu, por isso, disse: “Se eu não vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser meu dedo no lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei” (Jo 20,25). A verdadeira fé nasce em comunidade e se fortalece na comunidade.

O nosso fundador, Pe. Teodoro Ratisbonne, confirma a importância de uma fé comunitária: “Notemos que S. Tomé se privara das consolações da presença de Jesus Cristo, afastando-se da companhia de seus irmãos. Não há com efeito nada mais prejudicial à alma cristã do que se isolar e seguir caminho particular”. (Theodoro Ratisbonne. Migalhas Evangélicas, p. 194).

Assim, a comunidade de fé, representada pelos discípulos, torna-se “a nova presença histórica do ressuscitado”, segundo Pe. Vitório Cipriani, nds. Ela já não terá medo, pois tem a paz do Senhor (cf. Jo 20,19.21.26); é enviada como o próprio Jesus o foi pelo Pai e recebe o Espírito Santo (cf. Jo 20,21.22) para agir como um outro Cristo, com o poder de perdoar os pecados ou retê-los (cf. Jo 20,23).

Professemos, com alegria, nossa fé no Ressuscitado, dizendo: “Meu Senhor e meu Deus!”, mesmo sem tê-lo visto, pois Ele declarou: “Felizes os que não viram e creram!” (Jo 20,29).

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