Estamos acompanhando a realidade caótica na qual se encontra grande parte da humanidade, seja por conta da pandemia da Covid 19, seja pelas guerras ou a emergente ameaça de invasão da Ucrânia pela Rússia, ou pelas consequências de desastres ambientais e de enchentes, como é o caso de Petrópolis e de outras localidades nacionais e mundiais.
Diante disso, somos provocados/as a nos fazer cada vez mais próximos na solidariedade e no amor aos nossos/as irmãos/ãs mais necessitados/as, ainda que não o conheçamos ou que não pertençam à nossa família ou à nossa religião.
Jesus nos ensinou a irmos ainda mais além, a sermos mais humanos/as e fraternos/as, inclusive para com quem nos prejudica ou nos fere: “Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, bendizei os que vos amaldiçoam, orai por aqueles que vos difamam” (Lc 6,27.28).
Com Jesus ainda aprendemos que Deus “é bom para com os ingratos e com os maus” (Lc 6,35), por isso, nos incita a agirmos com misericórdia assim como Ele age para conosco (cf. Lc 6,36).
Disse o nosso fundador, Pe. Teodoro Ratisbonne: “A misericórdia é, portanto, um misto de amor compadecente do coração sobre a miséria humana” (Theodoro Ratisbonne. Migalhas Evangélicas, p. 243).
Peçamos, pois, ao Senhor que nos ajude a ajudarmos quem mais precisa de nós e que nos torne cada vez mais semelhantes a Ele, no amor e na bondade, a fim de construirmos um mundo melhor.
Façamos uns instantes de silêncio em sinal de luto pelas vítimas da tragédia de Petrópolis e de todos os locais onde há qualquer tipo de sofrimento e pela paz no mundo e rezemos nessas intenções.