Trata-se de um tempo de expectativa e de esperança. A liturgia é toda voltada para a vigilância, a preparação, a conversão e a alegria da salvação. É um chamado a recomeçar a cada dia, com nova confiança, de buscar ser melhor do que foi até o presente e abrir-se para receber o Senhor que virá.
Por isso, o Evangelho desta primeira semana nos convida à vigilância: “Cuidado para que vossos corações não fiquem pesados pela devassidão, pela embriaguez, pelas preocupações da vida… ficai acordados, portanto, orando em todo momento, para terdes força de escapar de tudo o que deve acontecer e de ficar de pé diante do Filho do Homem” (Lc 21,34.36).
Essa chamada de atenção também serve para esse tempo de pandemia, quando “somos convidados/as a manter olhos abertos e coração alerta sobre os cuidados que precisamos ter e, ao mesmo tempo, a não perder a sensibilidade e a esperança” (Liturgia Diária. Ano 30. Nº 359. Paulus, p. 111).
“A vigilância cristã é perseverante e se alimenta da esperança. A pessoa vigilante não se abate, ainda que a realidade seja desesperadora. O discípulo do Reino sabe olhar para além da História e contemplá-la na perspectiva de Deus, segundo o ensinamento de Jesus”. (Pe. Jaldemir Vitório. Disponível em https://domtotal.com/religiao-liturgia-diaria.php?data=2021-11-28).
Ao meditar sobre a liturgia da primeira semana do advento, disse o nosso fundador, Pe. Teodoro: “Entremos piedosamente no espírito da Igreja e com ardor peçamos a vinda do reino de Jesus Cristo, para não termos os rigores da sua justiça” (Theodoro Ratisbonne. Migalhas Evangélicas, p. 12).