Neste último domingo do ano litúrgico de 2021, a Igreja celebrou a Festa de Cristo Rei! Essa festa foi instituída em 1925 pelo Papa Pio XI. Além dos católicos, também os luteranos, presbiterianos, anglicanos, metodistas e outros cristãos a celebram nesse mesmo período.
O próprio Jesus esclarece a Pilatos que Seu reinado difere dos reinados deste mundo (cf. Jo 18,36). Em vez de se apoiar na força das armas e dominar os súditos com prepotência e até violência, Ele se entrega aos que querem tirar Sua vida, por amor à humanidade e em obediência a Deus.
A força do Rei Jesus é o Amor e o serviço aos pequenos, aos sem voz e sem vez na sociedade. Ele mesmo sofreu na própria carne a rejeição, o abandono, a traição dos amigos, a prisão e até a morte mais cruel de sua época, mas Ressuscitou. Assumiu, em tudo a nossa condição humana, menos o pecado. Por isso, Sua realeza nos ensina que é na fraqueza e na debilidade que se encontram toda força e vitalidade, a solidariedade e a liberdade.
“É verdade que, mais de dois mil anos depois do nascimento de Jesus, esse reino ainda não se tornou uma realidade plena na nossa história; contudo, o reino proposto por Jesus está presente na vida do mundo, como uma semente a crescer ou como o fermento a levedar a massa. Compete-nos a nós, discípulos de Jesus, fazer com que esse reino seja, cada vez mais, uma realidade bem viva, bem presente, bem atuante no nosso mundo” (https://www.dehonianos.org/portal/liturgia/?mc_id=3659).
O nosso fundador, Pe. Teodoro, ao comentar a respeito da frase do Pai Nosso “Que venha o teu reino”, disse às Irmãs: “Nosso Senhor, colocando em vossos lábios e no vosso coração esta palavra, quis que desejássemos o reino de nosso Pai celeste e que o conclamássemos com todo o nosso ardor” (Livro: Theodoro Ratisbonne, 4b. Origens de SION. Vida Religiosa em Sion – 1854-1884, p. 110).