Ao ser questionado, por um escriba, sobre qual era o primeiro de todos os mandamentos, “Jesus respondeu: ‘O primeiro é: Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor, e amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma, de todo teu entendimento, e com toda a tua força. O segundo é este: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não existe outro mandamento maior do que este’” (Mc 12, 29-31; cf. Dt 6,4-5; Lv 19,18).
As Escrituras nos ensinam a pedir a Deus que unifique nosso coração: “Ensina-me teus caminhos, Senhor, e caminharei segundo a tua verdade; unifica meu coração para temer o teu nome” (Sl 86,11). A pessoa que não está unificada interiormente dispersa suas energias e desperdiça suas forças, afirmou Ir. Judite, nds (cf. Mayer, Judite. A experiência de Deus no Judaísmo (conferência do CIES em Salvador – 2001, p. 16)).
Ir. Pierre Lenhardt, nds, no seu livro “A Unidade da Trindade…”, ao comentar a frase “e tu amarás o Senhor teu Deus” (Dt 6,5) disse que o temor e o amor são inseparáveis na relação com Deus e lembrou que, segundo outra interpretação, Abraão amou a Deus nas criaturas (cf. Gn 12,2) aproximando o próximo (criatura) de Deus e do Seu amor.
Ir. Anne Catherine Avril, nds também sobre a mesma frase afirmou que trata-se de uma resposta que engaja a pessoa em tudo que a constitui: seu coração (lev = lugar no qual se engaja), sua alma (nefesh = sua vida, sua liberdade de ser, sua identidade) e seu poder (me’od =”muito”, o que se possui e torna poderoso).
Nosso fundador, Pe. Teodoro, ao falar sobre o “escutar” e o “fazer” disse: “A fé é o começo, as obras, o acabamento. O que devemos crer nos ensina como agir” (Teodoro Ratisbonne. Origens de Sion. Sermões e Conferências – 1840-1853, p. 79).
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