O Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas foi instituído em memória das vítimas da tragédia da escola de Realengo, em 7 de abril de 2011, que ficou conhecido no país como o Massacre do Realengo.
Estudos mostram que os que mais sofrem com colegas, piadas e brincadeiras de mau gosto ainda continuam sendo os adolescentes. E, numa crescente avalanche, o cyberbullying vem intimidando cada vez mais as pessoas dessa faixa, levando-as da exclusão até a morte.
No dia em que se chama a atenção para a reflexão acerca desse que é um dos “males do século”, sobretudo entre os mais jovens, compete não só à escola – professores, gestores e a comunidade escolar – mas, acima de tudo, aos pais e familiares estarem atentos aos sinais que esse tipo de agressão, seja verbal ou física, produz em suas vítimas, bem como em seus agressores.
O diálogo ainda continua sendo a principal via de acesso para que a ajuda chegue aos sofrentes, ouvindo-os para que os agressores também possam ser alvo de atenções e tratados. O que não podemos é ficar de braços cruzados, achando que os ataques, tanto virtuais como presenciais, sejam apenas brincadeiras infantis. A cada dia crianças e adolescentes engrossam a fila dos consultórios de psicologia e psiquiatria em função de investidas maldosas e maliciosas que, se não detectadas e tratadas, podem levar e estão levando muitos dos nossos jovens ao suicídio.
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