A maioria das pessoas têm em casa aquela caixinha de remédios com cartelas de comprimidos de anti-inflamatório, antibióticos, antialérgicos, analgésicos e relaxantes musculares, que foram utilizados quando necessário, mas lá esquecidos depois que o quadro de saúde foi restabelecido. Na hora da limpeza, vem a pergunta: o que fazer com a sobra de medicamentos?
Não é indicado eliminar medicamentos no lixo comum, em pias ou no vaso sanitário. Remédios são compostos de substâncias químicas que podem colocar em risco a saúde de crianças ou pessoas carentes que possam reutilizá-los, além da possibilidade de contaminação do meio ambiente. O correto é entregar remédios vencidos ou sobras em farmácias.
Os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental II do Colégio Sion do Rio de Janeiro tiveram a oportunidade de aprender, durante as aulas de Química, ministradas pela professora Elisa Landim, sobre a importância do descarte correto de medicamentos e lixo hospitalar. Nos dias 9 e 10 de março, eles apresentaram trabalhos pedagógicos muito interessantes a respeito do assunto.
A professora contou à turma ter trabalhado anteriormente em uma grande rede de drogarias, onde os medicamentos vencidos retornavam para a central de distribuição. De lá, os remédios eram destinados a uma empresa especializada em transporte e incineração desse tipo de resíduo.
Assim, os estudantes aprenderam mais sobre responsabilidade compartilhada. Eles sabem que, para que esta prática saudável se consolide, é necessária a colaboração daquele que deve ser o maior interessado no assunto: os próprios consumidores.