No dia 22 de outubro, das 10h30 às 13h30, nossa antiga aluna, Fernanda Copelli, lançará seu primeiro livro, “Quem eu levaria na minha arca?”, no salão nobre do Colégio SION-RJ. Trata-se de uma obra de poesias, criadas quando a autora tinha nove anos. Na época, ela cursava a 3ª série do Ensino Fundamental – o 2º ano do Ensino Fundamental I de acordo com a nomenclatura atual. “Escrevi as poesias durante meu período escolar e os valores que cada texto transmite fazem parte da formação que tive no Sion.”, revelou.
Fernanda estou no Sion-RJ durante toda sua vida escolar, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Formou-se em 2001, quando prestou vestibular para Comunicação Social. Cursou Publicidade e Propaganda com ênfase em Marketing, na ESPM. Hoje, ela é Publicitária e trabalha na Globosat.
Para a autora, as professoras de Redação e Língua Portuguesa tiveram grande importância em seu processo de aprendizagem e interesse pela área. “Eu sempre fui apaixonada pela língua portuguesa, tanto que fiz faculdade de Comunicação e sigo há mais de 10 anos nessa carreira. Lembro-me das aulas das professoras Lourdes e Nina, que inclusive está até hoje no colégio. Certamente, a forma de ensino delas contribuiu para despertar essa paixão em mim pela escrita.”.
Fernanda contou ter memórias da época da escola bastante positivas. “Sempre recebi muito carinho e atenção por parte dos profissionais do SION e mantenho as amizades até hoje. O SION é uma instituição que se preocupa muito com o indivíduo. Recordo-me de algumas matérias que eu fiz e não são tão comuns nas grades dos outros colégios, como a aula de projeto e de horta. Não tenho dúvida de que o ensino do SION e sua multidisciplinaridade contribuíram para a realização desse meu sonho.”.
Sinopse:
Desde criança sou apaixonada pela língua portuguesa, amo ler e escrever. Livro para mim sempre foi um bem muito precioso. Cuido dos meus livros com muito carinho e dou um valor enorme ao aprendizado e conhecimento.
Aos 9 anos, me encantei pela poesia e me aventurei a brincar com as palavras e criar rimas. Essa brincadeira acabou ganhando forma. Minha mãe me deu um caderninho de caligrafia para treinar a escrever e no lugar de apenas repetir letras resolvi soltar a minha imaginação e fazer meus poemas. Eu me lembro que os adultos ficavam impressionados: como uma criança pequena fazia aquelas rimas de forma tão natural? E começaram a me encomendar uma poesia de presente. Essa brincadeira durou quase 3 anos.
Depois, com o corre-corre da vida, deixei meu caderninho de lado, mas continuei apaixonada por textos e palavras. Não foi à toa que escolhi fazer faculdade de Comunicação e sigo nessa carreira há 10 anos.
Mas afinal, como essas poesias saíram do papel 20 anos depois? Eu iniciei o projeto de fazer meu livro após o nascimento das minhas filhas. Elas são as grandes responsáveis por esse lançamento. Reencontrei o tal caderninho de infância, já estava envolvida com o universo infantil, e achei curioso o fato de poder compartilhar minhas memórias com outras crianças. Segui em busca desse objetivo.
Entrei nesse mundo encantado e colorido que inspirou meus poemas. As ilustrações retratam bem a imaginação da criança. Estava tão determinada a realizar esse sonho, que no fim fiz tudo por conta própria, o layout, a impressão, enfim, o livro foi realmente pensado e planejado por mim, do início ao fim. Contei com apoio de duas revisoras, uma para o texto e a outra para o visual.
O título foi inspirado em uma das minhas poesias favoritas. E a capa do caderninho original era estampada com uma imagem da arca de Noé. Sendo assim, não tive dúvidas sobre o nome que melhor representaria a seleção das 15 poesias.
Acho que o maior diferencial é ser um texto voltado para crianças a partir da ótica delas. E ao reler meus poemas, sinto uma preocupação realmente com conteúdo. Não são apenas textos em que as palavras têm o mesmo som no final. Eles passam mensagens e, acima de tudo, valores: a importância da família e amigos; o respeito aos animais e ao meio ambiente; e ainda transmitem um incentivo de que não se deve ter vergonha de errar.
Acredito que a poesia é uma forma leve e lúdica de a criança cultivar a leitura. As mensagens curtas, o vocabulário simples e a musicalidade das rimas despertam a atenção dos pequenos para os livros.
Confira a seguir fotos da autora do tempo da escola: