Há 179 anos, no dia 20 de Janeiro de 1842, Nossa Senhora das Graças apareceu a Afonso Tobias Ratisbonne, 27 anos, que milagrosamente se converteu ao catolicismo. Naquele tempo, ele era um jovem banqueiro judeu, culto, inteligente, bem relacionado e de família muito rica.
A CONVERSÃO
Em 20 de Janeiro de 1842, Afonso estava em Roma, de partida para Malta. Antes de embarcar, aceitou o convite para um passeio com um amigo, o mesmo que, cinco dias antes, lhe dera uma medalha de Nossa Senhora das Graças junto com a oração “Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria”. Quando passaram pela Igreja de Sant’Andrea delle Fratte (ou Igreja de Santo André dos Frades), o amigo pediu a Afonso que o aguardasse na carruagem, pois ele tinha uma missão a cumprir.
Deste modo, este amigo descreve o que aconteceu: “Enquanto eu subi ao claustro para realizar o compromisso que me trouxera ali, Afonso começou a passear, friamente, pela igreja. Fiquei afastado durante o período de 10 a 15 minutos. Quando voltei, não vi Afonso. Percebi, depois, que ele estava ajoelhado diante de uma capela, onde existia um quadro do Anjo Rafael conduzindo Tobias. Eu me aproximei dele, toquei-o três ou quatro vezes, antes que percebesse minha presença. Depois, voltou para mim, com os olhos cheios de lágrimas, repetindo com uma expressão que não é possível de reproduzir: “Como sou feliz! Como Deus é bom! Que plenitude de graça e de felicidade!”
Afonso somente aceitou revelar o que lhe acontecera diante de um sacerdote. E, assim, ele o contou: “Eu estava há alguns momentos na igreja quando todo o edifício desapareceu, repentinamente, diante de mim e vi apenas a capela para a qual uma irresistível força me impelia. Nessa capela, apareceu grande, brilhante, cheia de majestade e doçura, a Virgem da minha medalha. Ela me fez sinal com a mão para que eu me ajoelhasse e não resistisse. Ela nada me disse, mas eu compreendi tudo.”
Este fato ocorrido em 1842 não permaneceu isolado, pois devido à conversão de seu irmão Afonso o padre Teodoro Ratisbonne, teve a ideia de fundar a Congregação de Nossa Senhora de Sion.
REZEMOS:
Lembrai-vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tivesse recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, ó Virgem entre todas singular, como Mãe recorro; de Vós me valho, gemendo sob o peso dos meus pecados, e me prostro a vossos pés. Não desprezeis minhas súplicas, ó Mãe do Filho (Verbo) de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia, e de me alcançar o que vos rogo. Amém